Uma vez eu disse
Que não direciono meus poemas a ninguém,
Que eu sopro-os ao vento
Como se fosse com ar de desdém.
Mas, queridos, eu só digo o que quero dizer
Se for para ser direta com alguém
Faço-lhe um vocativo,
Cito, dito e caracterizo
Na maior cara de pau.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Tenho tudo e nada.
Palpitava meu peito,
Ansiedade pingava de meus dedos,
Punha a caneta no papel com medo
De não ter sentimentos para expor aos ventos.
Porém, eu sentia tudo
que de tanto
Meu escrever ficou mudo,
E eu em prantos.
Ansiedade pingava de meus dedos,
Punha a caneta no papel com medo
De não ter sentimentos para expor aos ventos.
Porém, eu sentia tudo
que de tanto
Meu escrever ficou mudo,
E eu em prantos.
Dizer por completo.
Não é só apontar
Dizer com as mão e
desenhar em letras, os pensamentos.
É ter o que ter para registro,
de suas ideias através das canetas,
Sentir um alívio
Por ter dito o que você queria dizer com as letras.
Dizer com as mão e
desenhar em letras, os pensamentos.
É ter o que ter para registro,
de suas ideias através das canetas,
Sentir um alívio
Por ter dito o que você queria dizer com as letras.
Sumiço.
Afastei-me,
e afastei-me sem querer.
Julgo-me pela ausência
mas o que eu poderia fazer?
Continuei tentando
Para meu dom não adormecer,
julgo-me por não ter conseguido
E só agora aparecer.
e afastei-me sem querer.
Julgo-me pela ausência
mas o que eu poderia fazer?
Continuei tentando
Para meu dom não adormecer,
julgo-me por não ter conseguido
E só agora aparecer.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Adeus.
Seus pés estavam azuis
E foi só o que vi de sua pele
No resto era um lençol branco
Cobrindo o corpo gelado
Que era azulado
Devido a falta de fé.
Vi sua aura parada em pé
no corredor de visitas
Triste, amargurado,
sem entender o porquê da vida!
Só queria que ele ouvisse o que eu tinha para lhe falar.
Que a vida nunca para
Nem se quer quando se deixa a casa
Pois a maior prova
Era a de ele estar parado em pé
Visualizando seu corpo de outro lugar.
E foi só o que vi de sua pele
No resto era um lençol branco
Cobrindo o corpo gelado
Que era azulado
Devido a falta de fé.
Vi sua aura parada em pé
no corredor de visitas
Triste, amargurado,
sem entender o porquê da vida!
Só queria que ele ouvisse o que eu tinha para lhe falar.
Que a vida nunca para
Nem se quer quando se deixa a casa
Pois a maior prova
Era a de ele estar parado em pé
Visualizando seu corpo de outro lugar.
Assinar:
Postagens (Atom)