sábado, 18 de outubro de 2014

No balanço do abalo.



Abala-te
Por não abalar-me
Com o abalo que tu queres me causar.
Digo-te, que de fato tu és forte,
Mas que nenhum terremoto vai me derrubar.
Abalo-me
Por abalar-te
Mas meu abalo é embalo para a felicidade
Pois consigo te abalar
Abalo-te mais ainda
Por tu saberes
Que eu sei
Que tu querias estar em meu lugar.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Caro amigo lícito,

Adormeça meus lábios,
E suma com meu tato.
Tire meu sentido
Deixe-me desiquilibrada.
Tire minha seriedade,
E deixe na minha cara,
Estampada uma risada!
Deixe-me com problemas de dicção,
Não me deixe sóbria,
Pois, é essa a intenção,
a alegria, a emoção!
mas não vicie-me
Por que vício é rotina
E de rotina não quero viver
Vivo pela vida e não para beber.



domingo, 5 de outubro de 2014

Ideias.

Escrever, nada mais é do que ter a certeza
De que você fala sozinho
e que ainda, por cima, deixa por escrito
para certificar-se de que não foi em vão.

Quem bate?



Escrevi meus versos
Como se eu tivesse planejado
Um dedilhado
Com harmonia, e dedicado
De tão boa fé, escrito, planejado.
Nada mais são do que a letra de uma canção
Que tocam, tocam
Tocam longe da minha razão.
Tocam, tocam
Como uma canção
Querendo palavras em sua expressão
Que toca minha porta
Em busca de uma descrição.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Será?

Minha complexidade,
nem eu mesma entendo.
Meus valores,
Não cabem ao seu conhecimento.

Com meus poemas,
conto coisas como se fossem ao vento.
Caro público,
não uso meus versos para qualquer referimento.