domingo, 22 de junho de 2014

Maio chuvoso.

Senti as primeiras gotas da água caírem
Quando tudo começou a surgir na minha cabeça
Senti que meus pensamentos ficaram mais pesados
E a chuva passou a ser mais turbulenta.
Acabei ensurdecendo-me
E esquecendo-me
de ouvir a própria voz da minha consciência.
Tudo estava tão presente e trabalhando junto
Que minha mente
forçava para esquecer aquele tamanho barulho.
Mas as trovoadas não permitiram
Elas impediram
De eu ao menos tentar pensar.
Pare chuva, pare de me atormentar,
Quero esquecer meus problemas e você só faz piorar
Quero e posso dar um grito de basta
Mas minha voz não é tão alta!
Pare chuva,
Pare de me incomodar
Você chove meus problemas
e neles nao quero mais pensar
Quero e posso fugir,
Mas a chuva vai me seguir.
Pare chuva,
Pare de cair
Pois não sou mais criança
Que tanto faz se a chuva vir.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

paixão verde

Olhos verdes,
Olhar vidrado,
atenção fixa,
o foco parece ser errado,
Olhe para o lado
Estou aqui
Olhe para mim
Faça-me feliz...

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Obras;

Pintamos nossos destinos em lenços,
Desenhamos nossos traços em gesso
Esculpimos nossos sonhos em ouro
E escrevemos nossas histórias em contos

Mostramos nossa obra de arte sem defeitos
Comprovamos ser de qualidade
Porém o que não sabíamos de nossas obras
Era como conservar para viver a eternidade

Manchamos nossos lenços
Quebramos nosso gesso
Derretemos nosso outro
e nos contos, tocamos fogo!